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Terror noturno infantil: O que é?, Causas, Como Evitar?

    Bebê assustado com pesadelos

    O terror noturno infantil é um episódio muito assustador para as crianças e, principalmente para os seus pais.

    Normalmente, a princípio parece ser como um pesadelo, pois a criança está dormindo e começa a chorar e gritar. Porém, ao tentar acordá-la, normalmente os pais não conseguem – e é aí que pode ser muito assustador para eles.

    Apesar de ser desesperador, não precisa se preocupar tanto! Normalmente o terror noturno não traz prejuízos para a saúde da criança e, inclusive, acaba sendo bastante comum em algum momento que a criança passe por um episódio.

    No entanto, alguns cuidados devem, sim, serem tomados quando ocorre um episódio de terror noturno infantil.

    Se isso já aconteceu com seu filho, continue lendo o artigo que explicaremos tudo sobre o terror noturno infantil!

    O que é o terror noturno infantil?

    O terror noturno infantil é um tipo de distúrbio do sono que acontece com mais frequência entre crianças quem possuem entre 3 a 7 anos de idade.

    Em um episódio de terror noturno, os sintomas mais comuns da criança são chorar e gritar, costumeiramente elas ficam muito agitadas, podendo se revirar na cama ou berço onde dorme, com a respiração acelerada.

    Tudo isso acontece enquanto ela continua a, aparentemente, dormir.

    Durante o episódio, a criança ainda pode abrir seus olhos, se levantar e até mesmo correr, mas após despertar, é normal que ela não se lembre de nada disso.

    Nestas situações, pode ser realmente desesperador para os pais, que podem tentar acordar a criança ou acalmá-la, sem sucesso.

    Normalmente, um episódio de terror noturno dura até 20 minutos.

    Causas do terror noturno infantil

    Não existem causas bem definidas do que pode desencadear o terror noturno infantil, porém estes episódios podem estar relacionados com problemas que afetam o sono da criança.

    Por exemplo, exposição excessiva às telas (celular, tablets, computadores, televisões), especialmente antes de dormir, compromete até mesmo a qualidade do sono de adultos – imagine das crianças!

    Outros fatores como o estresse no dia a dia, atividades físicas excessivas, consumo de alimentos como café e açúcar em excesso também podem afetar o seu sono e acabar contribuindo para o desenvolvimento destes episódios com frequência.

    Portanto, é sempre importante analisar como foi o dia da criança (e até mesmo a sua semana completa) quando ela teve um desses episódios à noite, prestando atenção nos fatores de estimulação, cansaço e estresse.

    Como ajudar a criança durante o episódio?

    O primeiro impulso dos pais quando a criança está em terror noturno é, normalmente, tentar acordá-la. No entanto, isso não é o recomendável.

    Não se entende o que passa na cabeça da criança enquanto ela está tendo um dos episódios de terror noturno e, ao ser acordada, pode ser até mesmo que ela não reconheça seus pais de imediato, causando ainda mais estresse e angústia.

    Ou seja, a situação pode acabar piorando.

    O que se recomenda é que os pais tentem acalmar e acolher a criança enquanto ela dorme, fazendo companhia até que volte a adormecer mais pacificamente, o que costuma acontecer após 15 ou 20 minutos.

    É ideal também que os pais estejam presentes durante o episódio para evitar que a criança se machuque, como ao se agitar demais na cama e acabar caindo.

    Além disso, a presença e companhia dos pais tentando acolhê-la durante o episódio pode ter um fator emocional de proteção e segurança que ajudará a passar o episódio e acalmar a criança.

    Como evitar o terror noturno infantil?

    Como não se sabe as causas exatas do terror noturno infantil, não há medidas específicas do que pode ser feito para evitar os episódios.

    No entanto, se este é um distúrbio do sono, a principal medida que os pais devem adotar é cuidar da rotina de sono dos seus filhos.

    Muitos neurologistas recomendam uma série de ações que podem ajudar a criança a dormir com mais tranquilidade à noite, como tomar um banho quente, ouvir a músicas tranquilas (como canções de ninar instrumentais) e até mesmo ouvir uma história sendo contada pelos pais.

    É importante também cuidar das horas que precedem o momento de dormir, evitando que a criança seja exposta às telas e barulhos altos e estressantes.

    Tudo isso é muito importante e deve ser aderido na rotina, de forma que a criança se acostume a dormir em um ambiente tranquilo, em que ela pode ir relaxando aos poucos até pegar no sono.

    Outro ponto importante é analisar o que tem acontecido ao longo do dia a dia da criança e o ambiente que ela mais frequente: seja a própria casa, uma creche ou escola.

    É importante entender quais fatores de estresse podem estar fazendo parte da rotina da criança.

    Vale lembrar que as crianças são muito sensíveis e ainda estão aprendendo a lidar com diversas emoções, como angustia, medo, ansiedade, estresse… E tudo isso pode influenciar especialmente no seu sono.

    Quando buscar ajuda?

    Em alguns casos, é necessário buscar a ajuda de um psicologo ou psiquiatra infantil para entender o que pode estar desencadeando os episódios de terror noturno.

    Isso é recomendável quando os episódios ocorrem com uma alta frequência (mais do que uma vez por mês) e intensidade, demorando mais para acabar ou quando a criança fica cada vez mais agitada e angustiada durante os episódios.

    De modo geral, os episódios de terror noturno não traz prejuízos para a saúde da criança, mas quando eles são muito frequentes é necessário estar atento para os fatores que podem estar desencadeando, como uma rotina com estresse e problemas emocionais que a criança esteja passando.

    Se você já passou isso com seu filho, sabe que o terror noturno pode ser muito assustador – tanto para a criança, quanto para seus pais. Porém, com todas as informações necessárias para lidar com a situação, não há o que temer!

    Recomendamos também você conversar isso na próxima consulta com o pediatra do seu filho, de forma que ele possa orientá-lo melhor, especialmente se estes episódios ainda te preocupam muito.

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